Fábula: O Sabiá e o Urubu

[Música] Castelinho da Leitura Era Uma Vez apresenta o sab urubu da obra confabulando de Aparecida Santos ilustrações de Alexandre rard e memória Editora S Instituto o sabiá e urubu era tardinha o sol no horizonte derramava seus raios Dourados sobre as montanhas enquanto as sombras se alongavam na terra um sabiar cantava tão lindo que até as árvores e as flores pareciam absortas a escuta escut a canção do sabiar e enfurece pela beleza esplendorosa daquela melodia musical urubu era invejoso demais para suportar tanto talento Então falou o urubu mal abre o bico este passarinho e o mundo se eleva eu sou um pássaro Feio e sem talento de cantor todos fogem com repugnância quando me aproximo se ele chega tudo se alegra se eu me aproximo todos vão embora a natureza Foi justa e Cruel para comigo mas preciso corrigir a natureza mato e desse modo livro-me da raiva que seus goji me provocam pensando assim aproximou-se do sabiar que ao vê-lo tentou [Música] fugir pobre urubu não se contentou com o seu grande talento que é limpar a natureza A inveja é um mal muito grave Então disse ao sabiá não tenha medo amigo julga-me ser assustador porque sou urubu pensas que não posso apreciar sua arte de cantar cante cante o engenho sabiar deu crédito aquelas mentirosas palavras e permitiu que dele se aproximasse o Malvado urubu então deu-lhe tamanha bitada que o fez cair quase sem vida arquejando com os olhos lacrimejando gêmeos sabe que mal fiz eu para merecer tanta ferocidade urubu falou que mal fez não Entendeste cantou cantou divinamente bem nunca um rubu nenhum h de cantar ter talento é is o grande crime moral da fábula A inveja é UMS grandes males da humanidade que não sabe se contentar com o talento ou com os recursos que possui