II Summit ESG 2024: Eloá Figaro

Published: Sep 05, 2024 Duration: 00:44:05 Category: Education

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Olá este é o segundo summit SG do escritório Badaró e de Luca eu sou o Rui Badaró e hoje eu estou com a professora Eloá figaro que é advogada autora do livro legal writing manual prático paraa redação jurídica em inglês é mestre em direito internacional pela USP tem uma sólida formação acadêmica e isso eu posso atestar pois ela também é minha professora isso é um spoiler pessoal se não bastasse isso ela possui diversas certificações em ensino de inglês para adultos pela Cambridge University inglês como meio de instrução pela Oxford University e inglês jurídico pela Cambridge University ela também estudou relações internacionais na Harvard University e aprofundou seus conhecimentos no sistema jurídico americano na International Law institute em georgetown com mais de 15 anos de experiência no ensino do inglês jurídico para negócios também Elo é licenciada pela Global legal english do Reino Unido e para preparar e aplicar as certificações tos legal e é membro do EA tefel e da euleta depois você diz como é que fala isso em inglês destacando-se como uma referência na Área hoje pessoal a Elo vai conversar conosco sobre o inl jurídico e comunicação intercultural o pré-requisito para uma carreira relevante e notem que essa temática é de suma importância nas práticas SG que nosso escritório tanto prescreve aplica e luta por justamente porque por meio de uma boa governança por meio de você se planejar se preparar é que você poderá alcançar o sucesso nos seus projetos Eloá muito obrigado por ter aceito o convite do nosso escritório e temos a certeza que aprenderemos muito hoje a palavra é sua e não incomodo mais Eu é que agradeço pelo convite é um grande prazer est aqui com Rui um profissional que eu admiro muito já de longa data e também tenho o prazer de tê-lo como meu aluno muito dedicado inclusive eh e é um prazer ter aqui podendo compartilhar um pouco da minha da minha experiência e do que eu tenho visto no mercado como hã não só mais um diferencial do inglês mas o pré-requisito e como que a gente pode utilizar isso ao nosso favor para ir além no nosso desenvolvimento profissional enquanto advogados eh eu queria começar fazendo uma relação com o que o ponto do o que o aprendizado do Inglês ou o uso do inglês e o inglês jurídico tem tanto a ver com essa temática isg e até com o com o i e com o s do isd não só com o d eu acho que você tocou no ponto do d da da da governança mas ã mas tem muito do i e tem muito do s também quando a gente pensa nos objetivos de desenvolvimento sustentável eh Então se a gente pensar no objetivo quatro que é da fornecer Educação de qualidade o objetivo oito que tá relacionado ao trabalho Digno e ao crescimento econômico e o objetivo nove de criação de uma infraestrutura e inovação resilientes a gente consegue amarrar esses objetivos com inglês e com o inglês jurídico E por quê como que a gente consegue amarrar essas ideias não falando só do inglês mas colocando ele dentro de um guarda-chuva maior o guarda-chuva da comunicação a educação de qualidade tem que pensar na formação de um profissional completo e é o profissional completo é aquele que vai entender além da técnica como se comunicar no seu âmbito profissional eh eh que vai ser apto a entender nuances a prospectar clientes a identificar bem as suas necessidades a dar um bom serviço jurídico para ele que aqui é o nosso nicho é o nicho jurídico o que vai ligar diretamente aos pontos oito e nove de trabalho Digno crescimento econômico e desenvolvimento de uma infraestrutura e inovação porque bons serviços vão levar os desenvolvimento econômico de vários setores e podem contribuir também pro desenvolvimento de uma infraestrutura eficiente e onde que o inglês vai entrar então nesses serviços Ah então quando a gente fala aqui de boa comunicação eh a gente pode pensar em um primeiro momento de falar o inglês correto de ter uma boa pronúncia de ter uma boa gramática de conhecer o vocabulário Mas isso é só o primeiro passo e às vezes ele nem é tanto o mais necessário dependendo do momento que a gente tá da nossa carreira ou de com quem a gente tá se comunicando eh então é quer dizer que não é importante a gente ter um inglês bem pronunciado inglês correto não é isso mas é que é muito mais do que isso a gente precisa pensar muito mais amplamente do que só terminar lá o nosso curso de inglês terminar o curso avançado e achar que que isso basta Então como que a gente vai além né Qual é esse passo além que eu acho que os profissionais T que dar desenvolver as habilidades de comunicação intercultural e eu vou falar um pouco mais delas aqui pra gente esse seria o primeiro ponto o segundo ponto seria entender que o inglês ele é mais do que uma língua dos Estados Unidos ou a língua que a gente vai conversar com a Inglaterra ou com o americano mas o inglês hoje é uma língua Franca então é uma a gente aqui enquanto brasileiros a gente vai explicar o nosso sistema jurídico para uma pessoa da Alemanha do Japão da China utilizando inglês e às vezes esse nosso interlocutor que não é necessariamente um americano um britânico ele também não tem um inglês lá muito desenvolvido às vezes ele tem as próprias dificuldades dele tem um sotaque diferente aprendeu de uma outra forma Então você querer reproduzir as regras que você aprendeu na escola eh do inglês americano do inglês britânico às vezes não vai funcionar com essa pessoa então a gente precisa achar ali um um um interim um um uma nuance um ponto certo de comunicação com o nosso interlocutor e nem sempre às vezes o inglês mais avançado ou mais rebuscado ou às vezes nem o correto é o que aquela pessoa vai entender existem inúmeros casos e exemplos às vezes inclusive na área Náutica marítima em que ah existe um professor chamado Evan frend que ele cou conversas e às vezes a conversa que tava no inglês correto as pessoas não entendiam e aí quando se simplific a linguagem Quando ia paraa linguagem mais até informal mais às vezes infantilizada era quando a comunicação acontecia Então esse é um bom exemplo da do inglês como língua Franca a gente precisa adaptar ali a diferentes contextos num sobre uma ótica internacional isso vai também impactar na nossa adoção de uma linguagem Clara de uma linguagem objetiva com sim uma riqueza de vocabulário porque o vocabulário ele permite que a gente Seja mais específico que a gente consiga transparecer as nossas ideias Mas por outro lado sem excesso de formalidade então a gente se comunicar de forma avançada às vezes é muito confundido com se comunicar tá de uma forma rebuscada ou excessivamente formal muito antiquada então as os mesmos problemas que a gente tem em português quando a gente trata do juriques a gente tem em inglês também e não só enquanto estudantes da língua ou ã pessoas que utilizam a língua mas os nativos também t esse mesmo problema Essas são discussões que se t ah em em faculdades onde o inglês é a língua Nativa então de de sair do que se chama de legalis e passar paraa adoção do que se chama de plain language num um movimento que tem até um nome que é o plain language Movement Então isso é muito importante para a gente ter uma comunicação eficiente e eu acho que é nesses três pontos então comunicação intercultural entendimento do inglês como língua Franca e um uso eficiente do inglês jurídico que a gente vai ser um bom operador de direito apto a trabalhar com clientes internacionais tanto e e evoluir tanto de um ponto de vista de governança como também de do ponto de vista de atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável sobre uma um prisma da educação e do desenvolvimento econômico Eloar queria tocar aqui um pouco em cada um desses três pontos fazer mas eu vou fazer uma parte eu não eu não não consigo não me aguento e eh tudo que você falou é de suma importância para eh que o o profissional do direito ou em qualquer outra área consiga realmente atingir a Plenitude eh eh notadamente porque hoje nós vivemos num mundo que está completamente interconectado independentemente de onde você esteja seja no Brasil nos Estados Unidos na Áustria em Portugal na África na Ásia e é necessariamente você ter eh um idioma que seja eleito como comum o denominador comum para que você possa eh dialogar e Você tocou em alguns pontos que eh me parece bastante relevantes Nem sempre o uso de um inglês escorreito formal é a melhor forma de se comunicar efetivamente e deu alguns exemplos e eu lembrei de outros eh numa discussão entre um piloto de avião e eh uma controladora de voo onde eles eh simplesmente por conta da interpretação errada de uma palavra em inglês eles quase se altercar né E foi algo eh surreal né eu precisava fazer esse comentário então Claro e é super é é mais um mais um que ilustra eh essa essa situação Ok aonia vamos lá vamos lá ah bom em termos de habilidades de comunicação intercultural Ah isso é um tema que eu vejo se tocar pouco nos cursos de idiomas aqui no Brasil mas que na Europa faz parte da maioria dos dos dos sílabas dos dos conteúdos programáticos do os cursos de inglês para negócios e de inglês jurídico por qu quando a gente pensa por exemplo no contexto europeu existe uma diversidade de culturas então Eh existem expectativas diferentes de como você se comunica muitas vezes acho que talvez você tenha alguns exemplos e eu acho que todo mundo que trabalha com clientes estrangeiros eh tem exemplos de às vezes ter escrito um e-mail super bonito super longo eh cheio de princípios e aí enviou para um cliente americano e o cliente respondeu super seco Tá mas e aí mas é sim ou não Ou por outro lado a pessoa escreveu um e-mail super objetivo dando uma direção enviou para um cliente alemão ou espanhol e aí o cliente questionou Mas como que você chegou a essa conclusão eh Por que por que que você tá me sugerindo isso então por existe aqui Uma Forma Diferente de se criar um raciocínio entre diferentes culturas tanto do ponto de vista da persuasão quanto do ponto de vista da comunicação Então se a gente pensar por exemplo no Japão as pessoas se comunicam muito nas Entrelinhas então então existem hábitos e e rotinas que são esperadas de uma determinada pessoa que nos Estados Unidos Por exemplo não existem e e muitas vezes as eu vejo meus alunos tendo dificuldade de se comunicar em inglês em determinadas situações e essa dificuldade Não tem absolutamente nada a ver com a língua não tem a ver com gramática não tem a ver com vocabul Ah não tem a ver com pronúncia mas tem a ver com a forma como essas ideias estão sendo comunicadas um outro exemplo é como a gente faz apresentações então tem gente que começa a apresentação uma apresentação acadêmica e já começa falando Ah eu vim falar aqui hoje de governança corporativa e começa a falar de governança corporativa termina e acabou existem outras culturas que vão falar hoje eu vim aqui tratar de governança corporativa a minha palestra vai ser dividida em cinco pontos o ponto um ponto 2 ponto 3 pon 4 P5 a pessoa vai tratando dos cinco pontos chega no final ela recapitula esses cinco pontos e faz uma conclusão mesma coisa em reuniões tem tem clientes que vão querer fazer aquela reunião antes da reunião e depois um e-mail para recapitular tudo que foi tratado na reunião tem culturas que vão simplesmente volar terminar e per feito tá dito a gente não precisa recapitular nada essa diferença entre a necessidade da gente deixar tudo mais literal mais transparente mais concreto mais especificado vem do que a gente chama de culturas low context Por que low context Porque existe um Pou existe pouco contexto compartilhado então a gente precisa ser muito literal a gente precisa ser muito específico muito transparente com essas culturas ao passo que se a gente às vezes tá lidando com o cliente brasileiro a gente já sabe mais ou menos quando a gente fala uma coisa o que a gente quis dizer então nem sempre o que a gente falou é o que que a gente quis dizer é o o famoso Vou ver e te aviso né então quando a pessoa fala vai vou ver te aviso nem sempre ela vai ver e nem sempre ela vai te avisar Ah isso é o que a gente chama de culturas High context por quê Porque já existe um contexto compartilhado e a gente já Ah já sabe mais ou menos o que esperar dessas culturas e isso influencia sim em como a gente vai se comunicar em inglês como que a gente vai especificar o nosso tipo de informação com o cliente se a gente vai ser mais ali específico certinho eh deixar as informações todas literais listadas em Bullet points ou se a gente vai já partir do pressuposto que a pessoa entendeu então eu tenho um exemplo aqui de um mapa que foi desenvolvido por uma pesquisadoras Eh chamada eren meer que coloca que ela cria uma escala de comunicação ah nas culturas que ela denomina De low context então Estados Unidos Austrália Canadá Reino Unido então vejam que são culturas do inglês assim que que tem o inglês como língua Nativa e o inglês por natureza já é uma língua low context e as culturas High context que são as culturas aqui europeias asiáticas onde a gente tem já um um contexto compartilhado maior as pessoas conseguem ler mais nas Entrelinhas Então esse é um fato que a gente tem que levar em consideração na hora de se comunicar Esse é o primeiro deles então vejam que isso vai muito além de ah de gramática de vocabulário então primeiro ponto que a gente tem que ter em mente aqui até aqui tudo bem algum comentário alguma dúvida não tá Magnífico em e e vou fazer comentário sim eh a questão da interculturalidade a compreensão da cultura do outro quando você se comunica e é algo essencial essencial para que você tenha sucesso naquilo que você pretente dizzer e e aquilo que a pessoa vai receber como informação como conteúdo e compreenda e que se conect se conectem essas esses dois polos e realmente eh a questão do low contest e High Contex é de suma importância você compreender essa essa linha que você mostrou e na imagem elá porque é por meio dela que você vai eh efetivamente definir a sua estratégia de comunicação eu recordo-me nesses eh eh poucos anos aí de eh vida acadêmica viajando eh e e proferindo palestras em outros países que eh dependendo do país eh eu procurava ser extremamente eh formal né Eh no gestual né na questão do High contest eu eh uhum tinha que ser muito cuidadoso com as palavras mas não eram só com as palavras era a forma como eu olhava a forma como eu cumprimentava a forma como eu me vestia eh a a o Tom e o timbre da voz eh definia eh se eu estava a ser agressivo ou amistoso eh e de outro lado em outros ambientes onde simplesmente alguém eh vinha eh para mim e dizia Olha eu sei que você é brasileiro mas eu quero que você Você siga o script arrisca portanto Você tem 30 minutos o seu paper tem tantos minutos Então o senhor Leia o paper e não vá além das sandálias dele e e eu parava com 20 e Poucos Anos assim como eu queria contar como foi minha vida como eu cheguei até esse momento que era muito importante para mim não o senhor tem que ler e ponto então Eh era esse comentário que eu queria deixar nesse primeiro momento ess esse ponto da Leitura é bastante comum é a gente vê Às vezes a gente aqui a gente tende a a ver Às vezes com maus olhos o palestrante que lê a que lê a palestra né e e eu tive a oportunidade o ano passado eh pela iatel de ter uma Coach alemã me preparando para uma palestra e eu perguntei isso para ela eu falei no Brasil a gente a gente não não necessariamente a gente lê né a gente fala e e ela falou mas se você não lê Como que você vai saber o que você tem que falar e eu falei mas eu eu vou ter estudado antes eu vou saber mas ela falou mas aí as pessoas vão achar que você não se preparou que você tá improvisando então ainda que você não queira ler você vai ter que levar um papel e e pelo menos para segurar na mão e mostrar que você se preparou E aí levei lá o meu papelzinho sobre a orientação dela mas é uma coisa que eu jamais ia imaginar Às vezes a gente pensa exatamente o oposto a gente pensa que a pessoa que levou o papel não se preparou o suficiente Então são essas pequenas percepções que a gente tem que tá Atento e a gente tem como se informar disso não é só no achismo não é só no empirismo existe pesquisa por trás disso existem dados existe enfim pesquisa sociais institutos de negócios eh se debruçando sobre essas questões então a gente pode trazer isso sim pro Ensino de línguas e é algo que eu procuro trazer bastante pras minhas aulas um outro ponto eh que também difere entre culturas e que implica diretamente a nossa atuação jurídica é como a gente organiza as nossas informações por exemplo em em memorandos em opiniões legais em e-mails para clientes Então essa mesma autora que Eu mencionei aqui er meer ela distingue sob o Prisma da persuasão culturas que ela chama de applications first e culturas que ela chama de principles first qual que seria a diferença disso então vamos supor que um cliente te faça uma pergunta sobre uma uma pergunta simples Ah posso posso comprar uma propriedade rural no Brasil que é uma pergunta que estrangeiros Às vezes tem chegam né para pra gente aqui com essa com essa questão para determinadas culturas você vai responder primeiro sim você pode desde que você cumpra esses requisitos ou não você não pode por conta desse desse fator que tem no seu Enfim no seu no seu Panorama e tem culturas que vão querer que você explique eh o desenvolvimento constitucional e o porquê da proteção Rural das terras e como isso se desenvolveu ao longo dos anos e a gente tem o Incra E aí O Incra protege as terras e por causa disso você pode ou você você não pode mas se você contar toda essa história por exemplo para um cliente que quer só a resposta sim ou não ele já tá insatisfeito Por que que essa pessoa tá falando tudo isso tá me cobrando todas essas horas no time sheet para me contar toda essa história se eu queria só uma resposta de sim e não então vejam que aqui a gente tá falando de línguas a gente tá falando de inglês a gente precisa se comunicar com essa pessoa mas mas sem esquecer do ponto comercial ali de como que você vai atender o seu cliente bem eh como que o seu cliente tá vendo o tempo que você tá gastando e a forma que você tá apresentando a informação e às vezes eu vejo os alunos eh tendo esse tipo de dificuldade e ficando desapontados E eles vêm Ai nossa teacher mas eu preparei a informação toda com carinho e agora o cliente tá questionando Será que eu não tô tô falando direito Será que eu não sei falar inglês eh eu tenho tantas dificuldades com esses pontos e às vezes o ponto não era o seu inglês o seu inglês estava perfeito o seu inglês estava super bem comunicado mas você não usou ele de forma estratégica então voltando ao ponto de que existem dados sobre isso novamente aqui as culturas em que o inglês é Nativo ah são culturas que tendem a ser mais applications first então Estados Unidos Canadá Austrália Reino Unido ao passo que as culturas europeias Itália França Espanha Rússia eh vão ter uma cultura mais principles first Então a gente vai ter que explicar as coisas antes da conclusão então vejam que se a gente agora voltando ao meu segundo ponto da do inglês como lía Franca se a gente colocar tudo no mesmo Balaio e achar que o que a gente aprende na escola Ah Não o inglês perfeito é o inglês nativo e organizar a informação só tendo em vista Estados Unidos Austrália Canadá a gente tá aqui desprivilegiado todo o resto do planeta com quem a gente também tá se comunicando em inglês então Outro ponto a gente considerar então aqui é quando a comunicação intercultural e o inglês como língua Franca eles dão as mãos e a gente tem que considerar isso no inglês jurídico então Outro ponto aqui bastante importante e o que que isso vai então implicar no inglês jurídico em si que que a gente tem que pensar h no nosso dia a dia de forma prática como que que que que isso repercute na nossa atuação profissional então em primeiro lugar saber disso ter isso em mente então Eh buscar enfim recursos de informação de educação eh cursos de línguas de boa qualidade que que Tragam isso que Tragam esse tipo de conteúdo mais profissional cursos que sejam voltados pro desenvolvimento profissional isso é um eh não dá para achar que você fazer ali um curso eh que você vai conversar 20 minutos com um nativo só porque ele é nativo você vai aprender bem porque não necessariamente vai te trazer esse tipo de conteúdo então eh primeiro se informar dessas Vertentes dessas possibilidades é o primeiro passo a partir daí sabendo disso eh a tendência no que eu falei aqui de comunicação High context e low context de forma geral a comunicação intercultural mais eficiente Principalmente quando a gente tem ali diferentes culturas às vezes uma cultura High context conversando com outra High context às vezes elas precisam de processos low context então a gente precisa ser mais literal mais específico mais claro então do ponto de vista aqui puramente linguístico frases completas frases simples ah respeitar a ordem do Inglês então a do ponto de vista gramatical um dos maiores erros que eu vejo os alunos cometerem às vezes fazendo tradução é tentar traduzir as coisas muito literalmente então repetir a ordem do português no inglês fazendo às vezes ordens inversas muito rebuscadas Isso dificulta a comunicação então ter uma comunicação mais linear eh vai te dar resultados melhores eu gosto de trazer pros alunos a a ordem básica que a gente não precisa inventar a Roda para para escrever ou para falar inglês a gente precisa do simples Quem faz o qu onde quando então se você seguir essa regra essa Essa ordem básica das coisas já tirou a possibilidade de de cometer erros da frente fora isso ah consultar bons dicionários com boa terminologia então utilizar materiais de pesquisa aprofundados utilizar a inteligência artificial de forma correta é possível Existem muitos recursos bons sim tanto paraa tradução como para pesquisa buscar sinônimos buscar entender h o sistema jurídico desse seu cliente como como ele se relaciona com o nosso aplicar um pouquinho ali de direito comparado ã e explicar o nosso sistema jurídico usando a melhor escolha de palavras possível e entender que às vezes a gente não tem tradução direta para determinados termos então não adianta a gente querer ah traduzir eh O agravo regental Porque dependendo do sistema jurídico da pessoa não existe agravo regental nos Estados Unidos ou na Inglaterra enfim vai ser um outro tipo de recurso então aqui do ponto de vista de vocabulário entender que a gente tem que conhecer palavras às vezes mais genéricas mais simples utilizar categorias então utilizar mais o todo para explicar a parte é uma estratégia interessante Ah e e se aprofundar cada vez mais com bons recursos de de vocabulário eu iria sempre aqui na linha do vocabulário porque eu acho que que ela pode dar uma riqueza de informação paraa Nossa comunicação em inglês jurídico associada a essa comunicação intercultural e isso vai trazer uma parte eu preciso fazer uma parte eh todos que nos acompanham eh nessa eh aula da professora Eloá da advogada Eloa vocês podem muito bem substituir eh o tema inglês jurídico para o sucesso na comunicação de sua profissão não vou me limitar à advocacia o direito e eh eu eh adorei né e eu eu preciso agora no meio da exposição e cortá-la para fazer esse elogio porque e é como eh advogo para eh todos os meus alunos como você desenvolver um modelo ideal de comunicação em seu escritório a comunicação ideal é aquela que compreendendo a outra parte você dialoga com ela com uma linguagem que seja eh totalmente compreensível de acordo com o contexto da sua contraparte é isso tá E é isso é isso e pronto tá E é eu tô já me encaminhando aqui para para concluir uhum eh porque muitas vezes eu acho que por exemplo quando eu comecei eh o inglês era essencial paraa área que eu queria I trabalhar na época que eu trabalhava Enfim no no mais no na parte jurídica quando eu ainda não era professora de inglês jurídico eh era essencial ter inglês avançado e o inglês jurídico era um diferencial eh na época que que eu era estudante tinha pouquíssimos cursos de inglês jurídico eu fiz um curso na época com uma advogada americana eh e eu fui assim uma das primeiras turmas eh a fazer o certificado de inglês jurídico de Cambridge que existia na época assim ele lançou E aí na segunda edição eu eu fui fazer porque eu me interessava eu gostava enfim mas era algo muito raro eh a por exemplo os meus colegas de de turma eh meus da faculdade ou até as outras pessoas que trabalhavam comigo no escritório pouquíssimas pessoas tinham estudado isso a gente aprendia na as pessoas aprendiam na prática no dia a dia recebiam lá um arquivo PDF que circulava em todos os escritórios com umas traduções uma pior do que a outra e é um PDF que todo mundo acho que todo fez parte do ritual de de transição de todo advogado receber esse esse arquivo eh e as coisas iam se desenvolvendo ali mais no empirismo hoje de 15 anos depois eu vejo o quanto isso já mudou até pelo perfil dos meus alunos eu vejo eh alunos vindo cada vez mais jovens procurar aulas de inglês jurídico alguns que ainda estão na faculdade e às vezes é até difícil porque às vezes o aluno É Tão novinho que nem conhece o direito então fica difícil a gente ensinar ali como falar de de de contratos e o aluno às vezes não tem nem experiência nunca vi um um grande contrato na frente tá no primeiro ano da faculdade segundo ano da faculdade então às vezes dificulta um pouco o que não impede Claro eh mas o tudo isso para dizer que o que no passado era um diferencial hoje já é um pré-requisito se a gente quiser expandir essa atuação profissional então a gente vai ter que saber se comunicar com o cliente estrangeiro se a gente quiser ter uma atuação mais ampla uma atuação mais global e e isso vai muito além do do básico do do do do do inglês básico tendo o jurídico como diferencial eu acho que hoje eu colocaria o inglês jurídico já como pré-requisito e o que vai te levar além o que vai ser o seu diferencial é essa percepção intercultural porque isso por enquanto a inteligência artificial não pode fazer porque você você não vai colocar um texto no Google tradutor e ele vai te ajudar a entender esse tipo de nuance do seu cliente então a gente tem aqui que combinar bem esses essas hard Skills jurídicas e linguísticas com a soft Skills também linguísticas jurídicas comerciais ah interculturais acadêmicas compreendendo o inglês como língua Franca então é aqui que tudo se amarra e se tudo der certo atingindo os objetivos de desenvolvimento sustentável numa agenda isd eficiente elá Muitíssimo obrigado por sua exposição e ao fim e ao cabo com relação à Inteligência Artificial eh eu quero uma inteligência artificial que lave louça lave roupa limpe a casa e que me permita tempo livre para que eu possa ler mais estudar mais ficar mais com os meus filhos com a família e eh tornar-me um ser humano melhor eu não quero uma inteligência artificial que tão somente otimize o meu trabalho e etc né exato É porque a gente gosta tanto do nosso trabalho eu adoro fazer meu trabalho eu inteligên fial faça ele por mim Eh isso era uma conversa que eu tive antes de de começarmos a conversar com um colega alemão tá E então ele disse Exatamente isso e eu achei interessante Reproduzir agora eh se não bastasse isso eh Muitíssimo obrigado por sua aula sua aula eh deixou claro para todos aqueles que nos acompanham a importância de se ter método para fazer tudo Eh você precisa compreender eh a o ambiente em que você se encontra o ambiente em que você se inscreve seja para prestar serviço seja para estudar seja para manter um relacionamento pessoal ou profissional e de outro lado não menos importante eh você sintetizou eh de forma eh Cristalina eh aquilo que eh aqui em nosso eh escritório sempre advogamos ou seja a necessidade de uma boa comunicação compreendendo a a sua contraparte e adequando eh documentos diálogos e negociação frente às diferenças culturais existentes entre os nossos clientes e eh a a outra parte que porventura está a realizar um negócio jurídico e não menos importante você trouxe eh o cenário atual no sentido de que cada vez mais cedo eh os jovens já percebem a importância do inglês e em específico do inglês jurídico para que ele possa eh ter sucesso para que ele possa ou ou ao menos preencher os requisitos necessários eh para que ele consiga eh Ir Além eh daquilo que eh tão somente eh está eh eh enfim à disposição dele e por derradeiro de forma bastante Sutil eh você eh trouxe eh a possibilidade de eh dialogarmos sobre uma crítica a a aos cursos jurídicos em nosso país na atualidade que ainda não privilegiam não só a questão do idiomas e a sua importância para uma advocacia internacional ou para uma atuação internacional pensando que e no direito eh se forma um baixarel que pode eh eh enviarse pelas diversas carreiras e o idioma é de suma importância eh e na atualidade porque não é especificar o inglês jurídico é de suma importância se não bastasse isso eh e eu gostei da forma como você colocou eh o quão bom seria se ao longo do curso de Direito em todas as faculdades existentes os alunos tivessem aulas específicas de planejamento estratégico de organização contábil financeira Econômica para estruturar a possibilidade de empreender no direito e eu não estou aqui a minimizar a importância do direito ao contrário e justamente compreendendo a importância eh das ciências jurídicas que também é de suma importância que você consiga efetivamente instrumentalizá-lo e não é saber processo não adianta nada você ser um expert em processo ser um expert em direito material nas diversas áreas dominar o inglês jurídico com tendo aprendido com a professora Eloá mas eh se ao fim e ao cabo pela segunda vez hoje você não conseguir materializar isso num ambiente organizado planejado que permita você prestar o seu serviço com excelência é isso Exatamente exatamente porque no fundo é isso que o os clientes querem a a existem tantos advogados hoje que a gente precisa ser excelente se a gente quiser excelente é ser o mínimo né se quiser se destacar no mercado Então isso é isso é muito importante professora Eloá as palavras finais eh hoje são suas eh para eh levar a mensagem que quiseres a todos aqueles que nos acompanham advogados professores alunos estudantes e até pessoal que não é do direito a vontade o encerramento seu bom eu eu encerraria convidando todos a se aprofundar mais nesses temas eu acho que ninguém ah ninguém vai se arrepender de de estudar existe uma frase que eu gosto muito eh que que para mim Eh para mim resume toda a minha prática que é aquele que estuda idiomas sem estudar a cultura corre o risco de se tornar um tolo fluente e não não é isso que a gente quer então estudem bastante estudem culturas eh aprimorem se cada vez mais a gente só tem a ganhar ah buscando passos para para ir além abraços a todos Esse foi o segundo summit isd do escritório Badaró de Luca e até o próximo programa e palestra abraços

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